Mudanças recentes nas redes sociais têm dificultado que os influenciadores e páginas alcancem seus seguidores. No Instagram, por exemplo, a mudança de algoritmo fez com que as postagens fossem ordenadas não pela data de publicação, mas pelo engajamento. Já no Facebook, não é de hoje que os administradores de páginas reclamam que menos de 1% de seu público recebe o conteúdo que assinou para ter ao clicar em “curtir”.
Diante disso, muitos desses influenciadores têm recorrido a mecanismos irregulares para continuarem ou tornarem-se relevantes nas mídias sociais. Algumas dessas táticas são, justamente, a compra de curtidas e seguidores e os bots.
Seguidores “falsos” e bots são, geralmente, perfis gerados e geridos por computadores, emulando o comportamento humano. São criados para curtir, comentar e compartilhar em publicações, a fim de aumentar irregularmente o número de engajamento e, assim, dar mais destaque para as páginas que utilizam esse recurso.
De acordo com o Adweek, a fim de manter a internet mais transparente, a Unilever decidiu de vez combater as práticas desses influenciadores.
O diretor de marketing da Unilever, Keith Weed, prometeu confrontar as práticas não fazendo parceria com nenhum influenciador ou marca que tenha a compra de curtidas, seguidores ou bots em seu histórico. A empresa também afirma que priorizará as plataformas de mídia que se manifestem contra a prática, a fim de ajudar a erradicar as fraudes.
Fonte: B9
Leave a Reply